Um passeio pela gastronomia bragantina é a proposta de dois eventos realizados ao longo desta semana na capital da Marujada, são estes: o Festival Sabor Selvagem, que encerra nesta quinta-feira, 18; e o Festival de Mariscos, que inicia nesta quinta, e tem programações também na sexta-feira e no próximo dia 24.
O Festival Sabor Selvagem encerra com um show musical de Mestre Lázaro e Tribo de Mani de Urutá. O dia tem ainda a exibição exclusiva do programa "Sabor Selvagem", com chef Ofir Oliveira, Mestre Bené, Mestre Lázaro e as artesãs de panelas de barro de Vila-Que-Era. Além disso, haverá ainda a degustação gratuita de especialidades amazônicas desenvolvidas pelo chef Ofir, às 20h, no Largo de São Benedito.
O chef Ofir Oliveira é criador de dois pratos famosos mundialmente: o Peixe Capitu e o Retumbão, dois que representam bem a identidade bragantina na cozinha criativa. Ambos os pratos farão parte da degustação desta quinta-feira, 18, e o chef destaca a importância de fazer com que a comunidade de Bragança entenda sua relevância mundial na gastronomia.
“A proposta é justamente falar do meu trabalho em relação a Bragança, e a relação com o mundo. Estamos propondo e mostrando para Bragança que ela é mundialmente reconhecida a partir do nosso trabalho, e Bragança não sabe disso”, diz o chef Ofir.
Também nesta quinta-feira, inicia a programação do Festival de Mariscos, com uma programação matutina de oficina com as boieiras do Ver-o-Peso e o chef Alessandro Oliveira, no Restaurante Benquerença. O tema será os ingredientes amazônicos da culinária paraense.
O chef Ofir participa do Festival de Mariscos na sexta-feira, 19, com uma palestra sobre os manguezais, ao lado das boieiras do Ver-o-Peso. A programação ocorre no Restaurante Kial, na praia de Ajuruteua. O evento encerra na quarta-feira, 24, com uma oficina com o chef Paulo Osterne e a nutricionista Sandra Guedes, no Restaurante Benquerença.
Ambos os festivais são eventos viabilizados pelo edital de cultura alimentar da Lei Aldir Blanc, tendo como proponentes os chefs Roseane Massias e Paulo Osterne. Massias, proprietária do restaurante Mazurka, destaca o papel dos eventos no sentido de tornar acessível a gastronomia bragantina ao próprio povo da cidade.
“A gastronomia de Bragança é muito conhecida, especialmente no Pará, mas aqui dentro de Bragança muitas pessoas não têm oportunidade de vir a um restaurante, de conhecer os nossos ingredientes amazônicos. São ingredientes que fazem parte da realidade bragantina, como tucupi, camarão, jambu; mas para pessoas de condição financeira baixa, não faz parte da rotina delas”, diz Roseane.
oliberal.com
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