Corpo de Bombeiros da instrução de APH e combate a incêndio para atiradores d

Corpo de Bombeiros da instrução de APH e combate a incêndio para atiradores do tiro de guerra.

Aconteceu nos dias 21 e 22 de julho 2021 nas dependências do quartel do Tiro de Guerra 08/002 de Bragança do Pará, instruções de Combate a Incêndio e a Atendimento Pré Hospitalar (APH) para os mais de 40 atiradores da turma de 2021. Os militares tiveram instruções teóricas e práticas com os seguintes temas: APH, Reanimação Cardiorrespiratória em vítima Parada Cardiorrespiratória (RCP/PCR) de origem cardíaca e ventilatória, obstrução de via aérea por corpo estranho (OVACE) em adulto e neonato, contenção de hemorragia exsanguinantes, e traumatismo.

Na área de prevenção e combate incêndio foi realizado a abordagem das classes de incêndio, propagação, extinção de incêndio por extintores e uso de viatura de incêndio com uso de mangueira para grande sinistro. Ainda nesse assunto foi abordado sobre a de incêndio GLP (Gás de Cozinha), vazamento de GLP, incêndio em óleos e gorduras. A intensão da instrução com os atiradores do Tiro de Guerra 08/002 já acontece a vários em Bragança do Pará e ela têm como principal intensão disseminar conhecimento preventivo e saber como atuar em casos de ocorrência tal como uma parada cardíaca, pois de acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) sabe-se que, a cada um minuto transcorrido do início do evento arrítmico súbito sem desfribilação, a propabilidade de sobrevivência diminui em 7 a 10%. Programas de RCP e com uso de Desfibrilador Externo Automático (DEA) precoce, realizados por leigos, têm proporcionado taxas de sobrevivência muito otimistas, alcançando até 85%. Os dados na literatura quanto à incidência de PCR no Brasil são escassos. O principal ritmo de PCR em ambiente extra-hospitalar é a Fibrilação Ventricular (FV) e a Taquicardia Ventricular (TV), chegando a quase 80% dos eventos, com bom índice de sucesso na reversão, se prontamente tratados. Quando a desfibrilação é realizada precocemente, em até 3 a 5 minutos do início da PCR, a taxa de sobrevida é em torno de 50% a 70%.

Dessa forma, se faz necessário a propagação dessas Informações de forma continuada, para assim, aumentar a taxa de sobrevida desses pacientes.

Reportagem e fotos: Fabricio Bragança.